Análise das Provas de Matemática e Ciências da Natureza do Enem 2024
Na avaliação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024, educadores compartilharam percepções sobre a dificuldade e a estrutura das questões. A prova do segundo dia não apresentou um nível de dificuldade superior ao das edições anteriores, mas exigiu atenção e estudo prévio por parte dos alunos.
Expectativas e Estrutura da Prova
Os professores concordaram que a prova estava dentro do que era esperado. A dificuldade foi considerada variável, mas, em sua maioria, as questões foram descritas como acessíveis. A concentração e a preparação dos alunos foram fatores determinantes para um bom desempenho.
Joyce Sousa, especialista em avaliações, observou que o bloco de ciências da natureza variou entre fácil e médio. Com uma gestão de tempo adequada, os alunos conseguiram realizar a prova de forma tranquila. Hilton Ramalho, professor de biologia, destacou a estrutura clara da prova, isenta de questões polêmicas.
Análise das Questões de Ciências
Fábio José Machado, professor de biologia, caracterizou a prova como de nível médio, com questões curtas e objetivas. Não havia temas controversos ou problemas sociais evidentes, e as questões eram conceituais, permitindo que aqueles que estudaram se saíssem bem. Emerson Junior, professor de física, também classificou a prova como esperada, com um nível de dificuldade médio.
Vinicius Pessanha, professor de física, comentou que a prova foi equilibrada, com a maioria das questões entre os níveis fácil e médio. Embora algumas questões fossem mais desafiadoras, a maior parte do exame estava dentro do esperado. Ele destacou uma questão sobre análise vetorial de velocidade como um ponto que exigiu mais do que o usual.
Questões de Química e Interdisciplinaridade
Lucas, professor de química, observou que a prova foi de nível médio, apresentando uma mistura de questões fáceis e difíceis, algumas exigindo habilidades de interpretação e compreensão de gráficos, além de um conhecimento teórico sólido. Isabelly Sette, da Elite Rede de Ensino, reforçou que a prova abordou tópicos frequentemente cobrados, como estoichiometria e métodos de separação.
Ela destacou a importância da interdisciplinaridade, onde questões de química e biologia se entrelaçaram, exigindo que os alunos identificassem fenômenos em órgãos ou tipos de tecidos específicos. Isabelly também mencionou que a prova abordou temas ambientais, como o uso de fontes energéticas alternativas.
Preparação dos Alunos
A maioria dos educadores concordou que a prova seguiu um padrão equilibrado, favorecendo alunos que dominaram os temas básicos e intermediários. Joyce Sousa enfatizou que a questão mais complicada envolvia probabilidades relacionadas ao tempo no trânsito. Para ela, a prova não se diferenciou significativamente das edições anteriores, e aqueles que se prepararam estudando provas passadas estavam prontos para o desafio.
Sérgio Ghiu, do Colégio e Sistema pH, também considerou que a prova de matemática seguiu um padrão equilibrado, reiterando que o nível de dificuldade beneficiaria alunos que mantivessem um bom domínio dos conceitos fundamentais.